Atriz, diretora e produtora com forte presença no teatro, na televisão e no cinema. Nos palcos, Camila atuou em peças como o sucesso “Por que Não Vivemos?” (2019), da Companhia Brasileira de Teatro, e o monólogo “Matriarquia” (2021). Fez personagens marcantes em novelas, como “Paraíso Tropical” (2007) e “Lado a Lado” (2012), além da série “Aruanas” (2019- 2021). Sua carreira no cinema inclui, entre outros, os títulos “Caramuru: A Invenção do Brasil” (2001), “O Signo do Caos” (2003, 27ª Mostra), “Redentor” (2004), “Noel – Poeta da Vila” (2006, 30ª Mostra), “Saneamento Básico, o Filme” (2007) e “Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios” (2011), vencedor do prêmio de melhor filme de ficção na 35ª Mostra. Ao lado de Beto Brant, dirigiu o documentário “Pitanga” (2017), uma homenagem à carreira de seu pai, Antonio Pitanga, obra que ganhou o prêmio de melhor filme brasileiro na 40ª Mostra. Também é reconhecida internacionalmente pelo engajamento social e, em 2016, tornou-se a primeira personalidade das Américas a ser nomeada embaixadora da ONU Mulheres. Na 48ª Mostra, Camila também protagoniza o filme “Malês”, dirigido por Antonio Pitanga.
Ator, encenador, realizador, dramaturgo e argumentista português. Atuou em filmes como “Mal Nascida” (2007, 31ª Mostra), de João Canijo, “Águas Mil” (2009), de Ivo Ferreira, “Linhas de Wellington” (2012, 36ª Mostra), de Valeria Sarmiento, “Yvone Kane” (2014), de Margarida Cardoso, os volumes 2 e 3 da trilogia “As Mil e Uma Noites” (2015, 39ª Mostra), de Miguel Gomes, “São Jorge” (2016, 40ª Mostra), de Marco Martins, “Tristeza e Alegria na Vida das Girafas” (2019, 43ª Mostra) e “Restos do Vento” (2022, 46ª Mostra), ambos de Tiago Guedes. Como realizador, dirigiu os curtas-metragens “Nenhum Nome” (2010), premiado no IndieLisboa, e “Imaculado” (2013), além do longa-metragem “Patrick” (2019), exibido no Festival de San Sebastián e na 43ª Mostra, onde participou da Competição Novos Diretores. Na 48ª Mostra, Gonçalo Waddington também protagoniza “Grand Tour”, filme dirigido por Miguel Gomes, e que foi premiado no Festival de Cannes deste ano.
Nascida em Buenos Aires, Argentina, é formada em direção e roteiro pela Universidad del Cine. Curadora de cinema, consultora de festivais e produtora há 20 anos, seu foco são artistas e histórias que destacam os direitos humanos, a justiça social, a política e o meio ambiente. Hebe já participou como jurada, conselheira de projetos e palestrante nos Estados Unidos, na Europa, na América Latina, em Israel e na China. Ela é programadora sênior nos festivais internacionais de Seattle, Palm Springs e Cartagena, diretora artística do Cine Latino Minneapolis Saint Paul e ministra workshops sobre festivais de cinema, pitchings e distribuição. Também colaborou com os festivais de cinema de Sundance e Los Angeles. Hebe é fundadora e vice-presidente da Lokro Productions. Seus trabalhos mais recentes como produtora executiva são “Valentina” (2020), de Cássio Pereira dos Santos, vencedor do prêmio do público de melhor filme brasileiro de ficção na 44ª Mostra, e “O Perfeito David” (2021), de Felipe Gómez Aparicio, que estreou mundialmente no Festival de Tribeca e foi exibido na 45ª Mostra.
É fundador da Carte Blanche, produtora reconhecida por desenvolver roteiros e combiná-los a elencos e a criadores notáveis. O primeiro longa-metragem produzido por Stroud foi “Em Busca da Vitória” (2019), de Reza Ghassemi e Adam VillaSeñor. Apesar de ter iniciado a carreira como produtor recentemente, já tem um portfólio repleto de produções de destaque, como “Roving Woman” (2022), dirigido por Michal Chmielewski e com produção executiva de Wim Wenders, “Knight of Fortune” (2022), de Lasse Lyskjær Noer, indicado ao Oscar de melhor curta-metragem, e “In the Summers” (2024), de Alessandra Lacorazza. Stroud também apoia projetos de estreia de novos cineastas, como “Inland” (2022), de Fridtjof Ryder, e o inédito “Satisfaction”, de Alex Burunova, ao mesmo tempo em que colabora com autores renomados como Paul Schrader, Abel Ferrara e Peter Greenaway. A 48ª Mostra exibe algumas de suas produções recentes: “O Brutalista”, de Brady Corbet, vencedor dos prêmios da crítica e de melhor direção no Festival de Veneza, “Eephus”, de Carson Lund, e “Harvest”, de Athina Rachel Tsangari.
Diretor, escritor e produtor nascido em Teerã, no Irã. É conhecido como um dos cineastas mais influentes da atualidade, além de ser um dos fundadores da nova onda do cinema iraniano. Em 1995, na 19a Mostra, foi homenageado com uma retrospectiva que apresentou oito de seus filmes. Entre os principais trabalhos de Makhmalbaf estão “O Ambulante” (1986), “O Ator” (1993), “Salve o Cinema” (1995), “Tempo de Amor” (1990), “Gabbeh” (1996), “Um Instante de Inocência” (1996), “O Silêncio” (1998), “O Caminho para Kandahar” (2001), “O Grito das Formigas” (2006) e “O Jardineiro” (2012), todos exibidos na Mostra. Também realizou “O Presidente” (2014) e “The Night of Zayandeh-Rood” (2017). Seus filmes foram exibidos e premiados em festivais como os de Cannes, Veneza, Locarno, Karlovy Vary e Tóquio. Na 35ª edição da Mostra, em 2011, recebeu o Prêmio Leon Cakoff. Como escritor, publicou mais de 30 livros, muitos dos quais traduzidos e publicados em diversos idiomas. Além de membro do júri, Mohsen Makhmalbaf exibe seus mais recentes títulos na 48ª Mostra: “Falando com Rios” e “Aqui as Crianças Não Brincam Juntas”. Também protagoniza o filme “A Lista”, de Hana Makhmalbaf.
Atua como crítico de cinema e é membro do conselho editorial da Cahiers du Cinéma desde 2004, além de colaborar com a revista Blink Blank. Formado em literatura moderna, dá aulas de cinema na La Fémis e também para estudantes do ensino médio. Criador de materiais educativos, participa dos sistemas franceses de educação de imagem Lycéens au Cinéma e Collège au Cinéma, nos quais foi editor-chefe em diversas ocasiões. É autor do ensaio “Le Court Métrage”, além de fundador e diretor artístico do Festival Regards d’Ailleurs de Dreux (“Olhares de Outras Partes”), que vai dedicar a edição de 2025 ao cinema brasileiro. Presidente da associação Fenêtre sur Films, foi anfitrião de masterclasses com inúmeros cineastas. Também contribuiu para vários documentários sobre realizadores como Michel Gondry, Ken Loach e Hirokazu Kore-eda.