45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

film cover

Perspectiva Internacional

Marx Pode Esperar

Marx Può Aspettare

Itália 2021 Documentário Cor, P&B 96 min.

Camillo morreu em 1968. Quase 50 anos depois, Marco reúne os familiares para um almoço. Com a família, ele reflete sobre Camillo, seu irmão gêmeo falecido aos 29 anos. Eles falam dos irmãos, dos netos, da irmã da namorada naquela época. Lembram-se do psiquiatra, do padre. Conversando com cada um deles, evocando aqueles anos e eventos, Marco reconstrói os pedaços do passado, finalmente dando forma a um fantasma que ele tem enfrentado a vida inteira. Por meio de sua família, Marco Bellocchio traz a história do irmão de volta à vida, sem filtro nem modéstia.

Exibido no Festival de Cannes.

Horários de exibição

26/10

19:30

CINE MARQUISE Sala Globoplay 1

28/10

17:50

RESERVA CULTURAL - SALA 1

29/10

16:10

ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA 3

30/10

18:00

CINESALA

03/11

14:00

ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA 2

Itália documentário festivais internacionais família memória morte

direção

Marco Bellocchio

roteiro

Marco Bellocchio

fotografia

Michele Cherchi Palmieri, Paolo Ferrari

montagem

Francesca Calvelli

design de produção

Andrea Castorina

música

Ezio Bosso

produtor

Simone Gattoni, Beppe Caschetto

produzido por

Kavac Film, IBC movie, Tenderstories, Rai Cinema

world sales

The Match Factory

contato

[email protected]

Marco Bellocchio

Nasceu na província de Piacenza, na Itália, em 1939. Teve educação católica na adolescência e, no final da década de 1950, ingressou no Centro Sperimentale di Cinematografia, em Roma. Um dos maiores realizadores da história do cinema italiano, estreou na direção de longas-metragens com o aclamado clássico “De Punhos Cerrados” (1965, 30ª Mostra). Dirigiu também “A China Está Perto” (1967, 30ª Mostra), “Salto no Vazio” (1980, 4ª Mostra), “Olhos na Boca” (1982), “Diabo no Corpo” (1986), “O Processo do Desejo” (1991), “A Hora da Religião” (2002), “Bom Dia, Noite” (2003), “Vencer” (2009, 33a Mostra), “Irmãs Jamais” (2010, 35ª Mostra) e “A Bela que Dorme” (2012, prêmio da crítica da 36a Mostra). Teve seu trabalho premiado em festivais como os de Cannes, Veneza, Berlim e Locarno. Na 40ª Mostra, em 2016, apresentou os filmes mais significativos de sua trajetória, assinou o cartaz da edição e recebeu o prêmio Leon Cakoff. A seguir, realizou obras como “Sangue do Meu Sangue” (2015), “Belos Sonhos” (2016), “O Traidor” (2019), “Marx Pode Esperar” (2021, 45ª Mostra), e “Noite Exterior” (2022), que venceu o prêmio da crítica de melhor filme internacional na 46ª Mostra.

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