Nasceu na província de Piacenza, na Itália, em 1939. Teve educação católica na adolescência e, no final da década de 1950, ingressou no Centro Sperimentale di Cinematografia, em Roma. Um dos maiores realizadores da história do cinema italiano, estreou na direção de longas-metragens com o aclamado clássico “De Punhos Cerrados” (1965, 30ª Mostra). Dirigiu também “A China Está Perto” (1967, 30ª Mostra), “Salto no Vazio” (1980, 4ª Mostra), “Olhos na Boca” (1982), “Diabo no Corpo” (1986), “O Processo do Desejo” (1991), “A Hora da Religião” (2002), “Bom Dia, Noite” (2003), “Vencer” (2009, 33a Mostra), “Irmãs Jamais” (2010, 35ª Mostra) e “A Bela que Dorme” (2012, prêmio da crítica da 36a Mostra). Teve seu trabalho premiado em festivais como os de Cannes, Veneza, Berlim e Locarno. Na 40ª Mostra, em 2016, apresentou os filmes mais significativos de sua trajetória, assinou o cartaz da edição e recebeu o prêmio Leon Cakoff. A seguir, realizou obras como “Sangue do Meu Sangue” (2015), “Belos Sonhos” (2016), “O Traidor” (2019), “Marx Pode Esperar” (2021, 45ª Mostra), e “Noite Exterior” (2022), que venceu o prêmio da crítica de melhor filme internacional na 46ª Mostra.