24 de outubro de 2021
Figuras históricas do cinema brasileiro, os irmãos Eduardo e Lauro Escorel, após décadas de atuação como montador e fotógrafo, respectivamente, seguem atentos para temáticas contemporâneas e urgentes em seus trabalhos de direção.
Não é nada diferente com o documentário SARS-CoV-2 - O Tempo da Pandemia, em cartaz na 45ª Mostra. O filme é resultado do esforço dos dois diretores de se aproximar quase em tempo real do cerne da pandemia, em que acompanharam profissionais de saúde da linha de frente de combate ao Covid-19 ao longo de 2020.
Os dois conversam com a Mostra sobre a experiência e filmar durante e sobre a pandemia, à luz de suas contribuições fundamentais para o cinema brasileiro. Além de documentarista, Eduardo Escorel foi o montador de produções de referência do nosso cinema, como Cabra Marcado Para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, e Terra em Transe (1966), de Glauber Rocha. Lauro Escorel é um dos principais diretores de fotografia do país, e trabalhou em produções como São Bernardo (1972), de Leon Hirszman, Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor.