Diretores

Mahamat-Saleh Haroun

Nasceu em Abéché, na República do Chade, em 1960. Em 1982, migrou para Paris para começar sua carreira como jornalista e cineasta. Cursou o Conservatoire Libre du Cinéma Français e estudou jornalismo em Bordeaux. Trabalhou como jornalista antes de dirigir seu curta-metragem de estreia, "Maral Tanié" (1994). Seu primeiro longa, "Bye-Bye Africa" (1999), venceu o prêmio de melhor filme estreante no Festival de Veneza. Também dirigiu "Abouna, Notre Père" (2002) e "Estação Seca" (2006, 31ª Mostra), vencedor do Prêmio Especial do Júri em Veneza. Seu quarto longa-metragem, "Um Homem que Grita" (2010), recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes. O filme foi exibido na 34ª Mostra, onde o diretor foi homenageado com o Prêmio Humanidade em reconhecimento de sua luta política e estética pelo cinema de seu país, que até o início de 2011 não possuía nenhuma sala de exibição. Graças à pressão e prestígio do diretor, o governo do Chade restaurou o Normandie, um antigo cinema em ruínas reinaugurado na capital N’Djamena. Haroun também foi membro do Júri Internacional da 35ª Mostra. Realizou ainda "Grigris" (2013, 37ª Mostra) e "Uma Temporada na França" (2017).

Filmes já exibidos na mostra

  • Grigris (37ª MOSTRA)
  • Estação Seca (31ª MOSTRA)
  • Um Homem Que Grita (34ª MOSTRA)