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A Saga de Gösta Berling (1924)

Sobre o filme

Adaptação de Stiller e Ragnar Hyltén-Cavallius do livro homônimo de Selma Lagerlöf. O filme projetou Greta Garbo, que tinha apenas 19 anos. É um longo e turbulento conto sobre um padre que desiste do sacerdócio e começa uma procura sobre os valores da moral e da redenção fora dos ditames da religião. Garbo será uma das várias mulheres que lhe oferecerá salvação espiritual e o reencontro com a fé. O excesso de foco no personagem e a estrutura episódica levaram a escritora comentar que "Stiller anda vendo muito séries de má qualidade". Dez anos depois, Stiller cortou cenas e reeditou o filme. A Saga de Gösta Berling foi mais citado por outros diretores do que visto pelo público. E trouxe inovações técnicas que lhe garantiram a admiração dos críticos, em especial por causa dos figurinos e cenários, essenciais para a mistura de beleza imagética e complexidade psicológica que era tão cara ao cineasta.

Título original: Gösta Berlings Saga

Ano: 1924

Duração: 183 minutos

País: Suécia

Cor: Preto-e-branco

Direção: MAURITZ STILLER

Roteiro: Ragnar Hyltén-Cavalius

Fotografia: Julius Jaeson

Elenco: Greta Garbo, Lars Hanson, Gerda Lundeqvist, Otto Elg-Lundberg, A.T.H. Buch

Produtor: Olof Ås