Arquivo

Em 1981, o mundo da arte novaiorquina assiste à ascensão vertiginosa de seu mais novo mito: Jean-Michel Basquiat, um jovem negro e desconhecido, ex-grafiteiro, de apenas 19 anos. Famoso do dia para a noite por suas pinturas, suas mostras atraem a atenção dos críticos e colecionadores. Os museus mais importantes da cidade disputam acirradamente as suas obras. A imprensa pesquisa avidamente os menores detalhes de uma biografia tão curta e tão pouco convencional para um artista plástico. Em 1988, porém, com apenas 27 anos, Basquiat morre, sendo chamado pelo jornal The New York Times ?o expoente mais próximo a James Dean no mundo da arte?. Apesar de todo seu sucesso, o artista nunca se libertou da angústia da solidão, da autodestruição a da angústia de sentir que não era aceito pelo que realmente era.