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Durante o ciclo da prata no Chile, nos anos 20, três homens alimentam um sonho: transformar a cidade de Antofagasta na “Hollywood da América do Sul”. Dos nove filmes chilenos lançados em 1927, seis foram produções “antofagastinas”. A diretora Adriana Zuanic realizou um documentário sobre este curto, mas efervescente, ciclo cinematográfico no início do século 20, trazendo à tona uma história viva, centrada em depoimentos filmados nos locais de origem, recriações de época, documentos, fotos e imagens do passado, em plena era do cinema mudo. No desenrolar do filme, emerge da tela a Antofagasta contemporânea, uma cidade e um povo em busca de seu patrimônio cultural perdido, premissa fundamental para um reencontro com sua história.